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Clássico de Rachel de Queiroz de volta às livrarias depois de quase 15 anos

Na Fortaleza dos anos 1930, durante a Era Vargas, Roberto tem a missĂŁo de recrutar operários para uma nova cĂ©lula de esquerda. Uma das pessoas que se interessam Ă© Noemi: mĂŁe de Guri e casada com um homem que nĂŁo ama mais, ela está em busca de algo que a faça se sentir viva. Nas reuniões do partido, Noemi e Roberto desenvolvem uma conexĂŁo intelectual intensa, que os leva a um caso amoroso. 

Ela se vĂŞ, entĂŁo, testando novos limites morais e Ă©ticos, tanto no campo do amor quanto no da polĂ­tica. ExpressĂŁo de um socialismo libertário que poucas vezes voltaria a aparecer nos textos de Rachel de Queiroz, Caminho de pedras Ă© considerado seu romance mais engajado. 

Neste livro, aparecem as primeiras demonstrações de um estilo mais introspectivo e de análises psicolĂłgicas que alicerçam cenas de forte intensidade emocional. Um arranjo arguto para contar a histĂłria de uma paixĂŁo proibida inflamada pela luta. Em Caminho de pedras, Rachel de Queiroz nos revela a força de uma mulher que decide seguir seus desejos, mesmo que isso implicasse um divĂłrcio. 

Numa sociedade em que a mulher deveria desempenhar exclusivamente os papéis de mãe, esposa e dona de casa, Noemi é tanto infratora quanto heroína da própria história, pois a punição que sabia que enfrentaria não foi o suficiente para convencê-la a continuar num casamento sem amor.


Sobre o livro:

 “Caminho de pedras Ă© uma histĂłria de gente magra, uma histĂłria onde há fome, trabalho excessivo, perseguições, cadeia, injustiças de toda a espĂ©cie, coisas que os cidadĂŁos bem instalados na vida nĂŁo toleram.” — Graciliano Ramos.

“A mesquinhez pulha dos indivĂ­duos, a amargura sofrente de todos, a incapacidade como que por fatalidade, a dedicação por um ideal mais sonhado que entendido, o ambiente parado das cidades nordestinas (com exceção do Recife), a quantidade inflexĂ­vel de sol que está no livro, a pureza da linguagem natural, sem a menor pesquisa: Ă© a Rachel de Queiroz grande romancista.” — Mário de Andrade.

“A trilogia O quinze, JoĂŁo Miguel e Caminho de pedras marca claramente um momento da obra de Rachel. A afirmação de seu compromisso com a linguagem clara, de dicção moderna, a preocupação com o social, seus conflitos polĂ­ticos, sua raiz nordestina. Marca ainda sua habilidade no desenho de personagens femininas cujo desempenho desafia invariavelmente a lĂłgica patriarcal desta primeira metade do sĂ©culo XX.” — Heloisa Teixeira.

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