Amor, desamor e solidão feminina em versos
"Desamada: um corpo à espera do amor" é leitura indicada para qualquer pessoa que já viveu o contrário do amor, isto é, o desamor.
A solidão fÃsica, corpórea, da falta do toque, da ausência de companhia, seja para dormir de conchinha ou para estar em situações que exigem acompanhantes. “Quem vai me acompanhar na endoscopia?”, interroga Midria no livro.
Os poemas falam de dor mas, no lugar de tristeza, o livro traz uma pulsação de vida. É a partir da ausência que palpita por preenchimento que Midria, poeta, slammer e cientista social, elabora Desamada.
A poeta que leu os clássicos da literatura descobriu um novo mundo nos saraus perto de casa. A faculdade abriu portas para uma nova escuta da poesia por toda a cidade.
Uma vivência que está contida nesta que é sua obra mais madura.
“Eu sou uma mulher preta, amei e me senti amada pela poeta desamarrada que tamborila desamada. O livro me fez feliz”, escreve Eliane Marques na orelha, como um aviso à leitora e ao leitor da proeza que Midria consegue fazer em sua estreia na editora Rosa dos Tempos: expurgar a solidão de maneira leve, carregada da mais pura honestidade.
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